Review por Simona, da Romênia.
Adivinhem que foi a pré-audição do novo álbum de Tarja (que deverá ser lançado em agosto). Sim, eu <3. Como Marcelo disse, só a gravadora já teve acesso ao álbum, nem os músicos o ouviram ainda, então nós fomos os primeiros. Marcelo nos disse para escrever algo sobre cada música, para dar algum retorno e eu me senti bem idiota... Como alguém espera que eu dê uma opinião sobre o álbum da Tarja? E talvez ela leia isso, sério mesmo?
Cara, o álbum me impressionou demais. Todos vocês sabem que eu amo ela, então já esperava algo ótimo, mas isso superou as expectativas.
Então aqui vai um resumo:
Track 1 - (Killer, Killer) Victim of ritual - Esta é a minha favorita. Talvez seja a música mais inesperada ou a mais complexa, mas é fantástica e "grudenta" e absolutamente ótima. Espero que seja o primeiro Single.
Começa com uma espécie de marcha/hino, introdução, que eu amo. É tão complexa e eu amo o fato de não ser simplismente o mesmo instrumental de novo e de novo, e continua a te surpreender.
E ela é uma Killer, Killer. (Tarja é, de fato). É do tipo que fica na cabeça e até um pouquinho puxada para o pop e é incrível.
Track 2 - 500 letters - "500 letters for a strange in my door". "Why do you love me?" "Why do you want to have me?".
A música tem o típico som da bateria constante. É bem pessoal. Não é uma das minhas favoritas, mas tem algumas partes gloriosas.
No fim, há algum tipo de murmurio como "ele tinha uma carta ao seu lado", mas eu não me lembro direito.
Track 3 - Lucid Dreamer - Esta é uma música estranha. Começa com uma parte cantada sobre "Gloria" e vai assim até quase metade da
música, onde começa a virar um Lucid Dreamer... É um tanto estranho.Mas temos que ouvir mais vezes todas as músicas deste álbum.
A música tem essa introdução bem dark, até me lembrou de uma cripta, mas em geral é uma moldura perfeita para a voz dela. Quer dizer, as coisas que ela faz com a voz são simplismente wow.
Há alguns instrumentos interessantes aqui e sons estranhos, dos quais eu gostei. Depois da metade da música começou a me lembrar uma trilha sonora para uma jornada épica. Eu quase consigo imaginar O Hobbit nela...
"You can do anything, you can go anywhere".
Track 4 - Never Enough - Bem, todos nós já conhecemos essa, mas como ela disse, está bem mais pesada. E soa bem, precisava disso, mas há momentos onde eu prefiro a versão ao vivo.
Track 5 - Esta é uma espécie de música do mar. Não sei como se chama. Começa com Tarja dizendo algo como "welcome to my mystical world" e mais alguma saudação e ela me lembra de uma deusa ou algo do tipo. Vocais realmente maravilhosos, ainda que eu não tenha conseguido captar a letra.
Track 6 - Começa com uma introdução bem pesada, então Tarja fala um pouco e a música começa de verdade. Continua com coisas
do tipo " I am free" "I am scared of being undermined" "I have my fears but they do not have me" "The deeper I get, the harder it gets" "The monster I was curled up on the floor". É obviamente uma música bem pessoal e com uma letra extremamente poderosa. Tarja usa alguns efeitos em sua voz, que a fazem um pouco mais grave e metálica, que me lembraram bastante do Delain. Maravilhoso.
Track 7 - Esta tem uma parte de Cello bem distinta e é vai ficando mais e mais épica. Uma ótima combinação da voz dela com o instrumental. É uma canção longa e bastante complexa, de modo que parece que você começa com uma música e termina com outra.
Houveram partes que eu não gostei e estava pronta para dizer que está é minha menos favorita do álbum, mas o final me pegou de surpresa e me fez mudar de ideia.
Track 8 - Está será nossa queridinha pesada. É quase power metal na introdução e a música inteira é tão forte, tão pesada. Desperta o espírito Headbanger e te enlouquece. Será um hit nos festivais. Esta é diferente de tudo que ela já fez. Rock Puro. Quer dizer, há algumas partes que puxam para o sinfônico, mas é muito heavy rock e metal e incrível. "Don't let my inside fall apart".
Track 9 - Extremamente melódica e dramática. Me dá a sensação de rodar e rodar como uma pequena diva e já imagino Tarja de vestido longo, aposto que será uma incrível de cantar ao vivo. "Goodbye, I know my love will go on" "Goodbye, I know my love will go on".
Track 10 - tem suas partes folk com só 1-2 segundos de bateria pesada e funciona. "Taste the sweet wine on my lips" - Nesta parte meu cérebro foi automaticamente para o Nightwish, porque parecia um pouco...O suficiente. Depois ela diz algo sobre um virgem e "And I will forgive you all your sins". Só wow. Posso estar um pouco paranóica. Mas é de uma maravilhosa composição.
E vocês podem ter notado que Into The Sun não está no álbum.
No geral, é um álbum ótimo, e melhor do que o que você espera. É muito maduro e Tarja começa a ter um estilo próprio, pode-se notar a complexidade e a diferença de estilos e quanto trabalho foi colocado nele. Como Marcelo disse, todas as músicas tem que ser ouvidas mais de uma vez porque têm estes pequenos detalhes, e você precisa prestar atenção. Ainda assim, eu devo comentar que em algumas partes eu me senti como se estivesse ouvindo o Nightwish, mas o Nightwish do Imaginaerum.
Eu amo a Tarja, eu amo este álbum e eu o quero demais.