Por favor, conte-nos um pouco do que será este projeto...
É um conjunto de 4 músicos fixos e excepcionais, formado por teclado, percursão, guitarra elétrica e vocal. Todos temos bases musicais diferentes, mas quando estamos juntos, funcionamos muito bem. Nossa música está baseada no clássico, com a adição de nossos próprios gostos e algo da música contemporânea com um toque experimental.
O DVD/CD ao vivo é o primeiro lançamento do Harus depois de fazermos vários shows. O plano é continuar fazendo turnês pela Finlândia e outros países. E o próximo desafio para nós é, com certeza, gravar um álbum de estúdio.
Quando se conheceram e começaram a trabalhar juntos?
Conhecemo-nos em Lahti, em 2006, onde fizemos nosso primeiro concerto na "International Organ Week" (Semana internacional do Órgão). Desde então temos tocado juntos, principalmente no Natal devido às diferenças nas agendas de cada um.
O projeto Harus é um passo para os discos clássicos. Você se sente em casa?
Muito me encanta o fato de que sou capaz de cantar tanto rock quanto clássico de uma forma profissional. No Harus não temos limites, o uso de um órgão, percursão e guitarra elétrica nos dá a possibilidade de criar diferentes sons e pintar quadros musicalmente. Nós queremos levar a música clássica ao público e mostrar que essa pode ser divertida e acessível.
Você é conhecida principalmente por sua educação e conhecimento da música clássica, e prestando uma fantástica voz ao Heavy Metal. Você vê esse projeto como uma última meta?
QUando eu comecei a cantar com uma banda de metal, não havia muitas cantoras fazendo o mesmo, por isso meu trabalho tem sido visto como a pedra fundamental para o que se conhece como "metal ópera", por assim dizer. Sou muito feliz e estou orgulhosa pelas pessoas gostarem dessa mescla e que obteve êxito.
Muitos críticos de Pop/Rock têm declarado que o Heavy Metal é a continuação da composição clássica. Visto que isso se refere, principalmente, à composição, isso se aplicaria à técnica vocal?
Não, eu não creio. A técnica lírica aplicada à cantora é muito diferente da do metal, rock ou pop e eu não acredito que os cantores de metal estão frequentemente influenciados por cantores clássicos. No meu caso, desde cedo foi diferente, eu comecei com a música clássica primeiro e depois com o metal.
Vindo do mundo cruel do metal, com qual você começa a partir de dois mundos?
A música clássica me faz trabalhar mais arduamente com minha voz e me mantenho fazendo progressos devido a isso. Não quero deixar de me desenvolver como cantora. No rock posso interpretar as canções de forma mais livre, a técnica é diferente e não necessito me prender à ideia original do compositor. No rock faço das canções mais pessoais, levando-as ao meu terreno e posso cantá-las com meus próprios arranjos ou composições.
Devemos esperar uma Tarja mais clássica no futuro? Algo mais parecido com Harus, talvez?
Tenho certeza de que me verás cantando e gravando música clássica no futuro. Em poucas semanas estarei gravando, na Finlândia, meu primeiro álbum de música clássica, que consistirá em diferentes versões de "Ave Maria".
Recentemente fiz um concerto com orquestra, coral e meu baterista, Mike Terrana, na Bulgária. Chamamos-lhe de "Beauty and the Beat" (A bela e a Batida). Estamos querendo levar essa ideia a uma turnê durante 2013.
Por outro lado, com Harus, estamos planejando de gravar um álbum de estúdio logo.
Vamos ter a Tarja mais roqueira também?
Com meu último álbum, "What Lies Beneath", estou em turnê pela Europa, desde janeiro de 2012 até meados de março. Depois disso visitaremos a América do Sul e temos planejado de gravar meu primeiro DVD, ao vivo, de um desses concertos.
Andrea Bocelli, por exemplo, lança um álbum pop, outro clássico, outro pop e assim por diante. Você tem planejado seguir essa opção, alternando entre um disco de rock, um clássico, um rock?
Não sou tão restrita nesse aspecto, no momento tenho muitos projetos que estou preparando, alguns são relacionados ao clássico, outros são autenticamente heavy, e outros completamentes diferentes.
Mas ainda é muito cedo para entrarmos em detalhes, meus fãs estão interados sobre meus diferentes gostos musicais e eu mesma desfruto indo de um estilo a outro, é fantástico fazer isso.
Nos shows do Harus você canta algumas canções tradicionais finlandesas. O que significam para você?
Eu cresci com essas canções e me encantam. Canto-as desde garotinha com minha família e em algumas igrejas, várias vezes, por isso foi fácil encorporá-las ao meu repertório. Também estou orgulhosa, como finlandesa, de mostrar esses tesouros ao resto do mundo.
Onde se seus pais/família a apoiam mais, no mundo da música clássica ou como uma rainha do rock?
Minha família sempre me apoia, não lhes importa o tipo de música que seja. Meu pai é encantado pelo rock, mas ao mesmo tempo ele se emociona com meus concertos de música clássica. Tenho sido muito afortunada de ter esse apoio familiar desde o começo de minha carreira.
Com minha mãe fui a um sex-shop comprar minha primeira roupa de palco, couro, metal...
A maioria do tempo você e seu marido passam na Argentina. Você não sente saudades da Europa?
A Argentina me encanta, é meu refúgio de paz onde posso estar com quem eu quero. Costumo viajar muito, então não costumo sentir saudades da Europa. O tempo que tenho para estar em casa é muito curto. De qualquer maneira sigo cozinhando comida finlandesa, indo à sauna e fazendo as mesmas coisas que fazia na Finlândia, só que na Argentina.
Para onde gostaria de levar o show do Harus, Russia, Brasil, Italia, Reino Unido...?
Para qualquer lugar onde as pessoas amem a boa música. Encanta-nos tocar para todo o mundo.
Há uma continuação para o "What Lies Beneath" no futuro?
Eu estive trabalhando em novas canções desde junho deste ano. Já tenho material o suficiente para um disco, mas quero seguir anotando novas ideias que vêm constantemente. Já fizemos as sessões de fotos para a arte do álbum e a ideia é começar as gravações depois da próxima turnê, mas de todas as formas ainda não temos datas concretas para o lançamento.
Por favor, conte-nos um pouco do que será este projeto...
É um conjunto de 4 músicos fixos e excepcionais, formado por teclado, percursão, guitarra elétrica e vocal. Todos temos bases musicais diferentes, mas quando estamos juntos, funcionamos muito bem. Nossa música está baseada no clássico, com a adição de nossos próprios gostos e algo da música contemporânea com um toque experimental.
O DVD/CD ao vivo é o primeiro lançamento do Harus depois de fazermos vários shows. O plano é continuar fazendo turnês pela Finlândia e outros países. E o próximo desafio para nós é, com certeza, gravar um álbum de estúdio.
Quando se conheceram e começaram a trabalhar juntos?
Conhecemo-nos em Lahti, em 2006, onde fizemos nosso primeiro concerto na "International Organ Week" (Semana internacional do Órgão). Desde então temos tocado juntos, principalmente no Natal devido às diferenças nas agendas de cada um.
O projeto Harus é um passo para os discos clássicos. Você se sente em casa?
Muito me encanta o fato de que sou capaz de cantar tanto rock quanto clássico de uma forma profissional. No Harus não temos limites, o uso de um órgão, percursão e guitarra elétrica nos dá a possibilidade de criar diferentes sons e pintar quadros musicalmente. Nós queremos levar a música clássica ao público e mostrar que essa pode ser divertida e acessível.
Você é conhecida principalmente por sua educação e conhecimento da música clássica, e prestando uma fantástica voz ao Heavy Metal. Você vê esse projeto como uma última meta?
Quando eu comecei a cantar com uma banda de metal, não havia muitas cantoras fazendo o mesmo, por isso meu trabalho tem sido visto como a pedra fundamental para o que se conhece como "metal ópera", por assim dizer. Sou muito feliz e estou orgulhosa pelas pessoas gostarem dessa mescla e que obteve êxito.
Muitos críticos de Pop/Rock têm declarado que o Heavy Metal é a continuação da composição clássica. Visto que isso se refere, principalmente, à composição, isso se aplicaria à técnica vocal?
Não, eu não creio. A técnica lírica aplicada à cantora é muito diferente da do metal, rock ou pop e eu não acredito que os cantores de metal estão frequentemente influenciados por cantores clássicos. No meu caso, desde cedo foi diferente, eu comecei com a música clássica primeiro e depois com o metal.
Vindo do mundo cruel do metal, com qual você começa a partir de dois mundos?
A música clássica me faz trabalhar mais arduamente com minha voz e me mantenho fazendo progressos devido a isso. Não quero deixar de me desenvolver como cantora. No rock posso interpretar as canções de forma mais livre, a técnica é diferente e não necessito me prender à ideia original do compositor. No rock faço das canções mais pessoais, levando-as ao meu terreno e posso cantá-las com meus próprios arranjos ou composições.
Devemos esperar uma Tarja mais clássica no futuro? Algo mais parecido com Harus, talvez?
Tenho certeza de que me verás cantando e gravando música clássica no futuro. Em poucas semanas estarei gravando, na Finlândia, meu primeiro álbum de música clássica, que consistirá em diferentes versões de "Ave Maria". Recentemente fiz um concerto com orquestra, coral e meu baterista, Mike Terrana, na Bulgária. Chamamos-lhe de "Beauty and the Beat" (A bela e a Batida). Estamos querendo levar essa ideia a uma turnê durante 2013. Por outro lado, com Harus, estamos planejando de gravar um álbum de estúdio logo.
Vamos ter a Tarja mais roqueira também?
Com meu último álbum, "What Lies Beneath", estou em turnê pela Europa, desde janeiro de 2012 até meados de março. Depois disso visitaremos a América do Sul e temos planejado de gravar meu primeiro DVD, ao vivo, de um desses concertos.
Andrea Bocelli, por exemplo, lança um álbum pop, outro clássico, outro pop e assim por diante. Você tem planejado seguir essa opção, alternando entre um disco de rock, um clássico, um rock?
Não sou tão restrita nesse aspecto, no momento tenho muitos projetos que estou preparando, alguns são relacionados ao clássico, outros são autenticamente heavy, e outros completamentes diferentes. Mas ainda é muito cedo para entrarmos em detalhes, meus fãs estão interados sobre meus diferentes gostos musicais e eu mesma desfruto indo de um estilo a outro, é fantástico fazer isso.
Nos shows do Harus você canta algumas canções tradicionais finlandesas. O que significam para você?
Eu cresci com essas canções e me encantam. Canto-as desde garotinha com minha família e em algumas igrejas, várias vezes, por isso foi fácil encorporá-las ao meu repertório. Também estou orgulhosa, como finlandesa, de mostrar esses tesouros ao resto do mundo.
Onde se seus pais/família a apoiam mais, no mundo da música clássica ou como uma rainha do rock?
Minha família sempre me apoia, não lhes importa o tipo de música que seja. Meu pai é encantado pelo rock, mas ao mesmo tempo ele se emociona com meus concertos de música clássica. Tenho sido muito afortunada de ter esse apoio familiar desde o começo de minha carreira. Com minha mãe fui a um sex-shop comprar minha primeira roupa de palco, couro, metal...
A maioria do tempo você e seu marido passam na Argentina. Você não sente saudades da Europa?
A Argentina me encanta, é meu refúgio de paz onde posso estar com quem eu quero. Costumo viajar muito, então não costumo sentir saudades da Europa. O tempo que tenho para estar em casa é muito curto. De qualquer maneira sigo cozinhando comida finlandesa, indo à sauna e fazendo as mesmas coisas que fazia na Finlândia, só que na Argentina.
Para onde gostaria de levar o show do Harus, Russia, Brasil, Italia, Reino Unido...?
Para qualquer lugar onde as pessoas amem a boa música. Encanta-nos tocar para todo o mundo.
Há uma continuação para o "What Lies Beneath" no futuro?
Eu estive trabalhando em novas canções desde junho deste ano. Já tenho material o suficiente para um disco, mas quero seguir anotando novas ideias que vêm constantemente. Já fizemos as sessões de fotos para a arte do álbum e a ideia é começar as gravações depois da próxima turnê, mas de todas as formas ainda não temos datas concretas para o lançamento.