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Qual o seu maior objetivo a ser alcançado como artista solo?
Não coloco nenhum objetivo, eu apenas faço o que sinto e admiro o feedback. O objetivo por si só é ser uma artista.

O que você sente quando está cantando?
Coisas diferentes, emoções diferentes. É muito complicado explicar meus sentimentos. Às vezes eu tenho que pensar mais sobre as técnicas de canto; às vezes é mais fácil do que pensar na música.

Você veio para o Brasil duas vezes em sua carreira solo e manteve contato com seus fãs brasileiros. Qual a melhor memória que você tem entre esses momentos?
Me apresentei no Brasil mais do que duas vezes e sempre foi ótimo. Visitar o Rio é sempre um prazer. Bela cidade! Visitar o Corcovado foi ótimo! Sempre parar em um rodízio para provar uma picanha é uma obrigação.

Você gostaria de lançar um álbum inspirado em um dos livros de Paulo Coelho?
Seria legal fazer uma trilha sonora de um filme baseado em um de seus livros.

Acredito que desde a primeira vez que ouvimos suas músicas, nós as vivemos como uma trilha sonora de nossa realidade: Sempre temos momentos como em Oasis, Dark Star, Underneath... O mesmo acontece com você? Conte-nos como é viver uma canção escrita por você mesma.
Minhas canções me trazem de volta lembranças da época que elas foram compostas e sentimentos e emoções de por quê eu as escrevi. É diferente de outras canções compostas por outros artistas.

Você tem trabalhado com o metal e o clássico em sua carreira solo. Qual é a sua prioridade agora?
Não estou colocando prioridades na minha carreira. Faço as coisas como as sinto.

Você já pensou em fazer concertos natalinos na América do Sul e talvez cantar versões de músicas tradicionais como "Happy Christmas (War is Over)" e "Silent Night" em Espanhol ou Português?
Isso seria adorável. Não tenho nada contra.

O que seus fãs finlandeses pensam sobre o fato de você considerar a Argentina como seu novo país? O que eles dizem quando você declara que não morará mais na Finlândia?
Não sei sobre meus fãs, mas posso lhe dizer sobre meus amigos e parentes que me visitaram na Argentina. Eles amariam se mudar para lá também! :) O sol, a comida, as pessoas com mente aberta, etc...

Durante as gravações do seu álbum, você viajou ao redor do mundo procurando pelo melhor trabalho possível, trabalhou com excelentes músicos e também tem um grande número de fãs entre muitos artistas. Você tem algum projeto de gravar um DVD com participações especiais, orquestra e outros cantores?

Seria adorável, mas as complicações logísticas e o auto-custo fazem que não seja possível no momento.

Caso Harus sera duradouro, como você irá balancear sua carreira solo e ser capaz de satisfazer seus fãs de ambas as carreiras  (clássica e metal) ao mesmo tempo?
Quando chegarmos nessa situação, veremos. Eu não considero que tenho duas carreiras, apenas uma.

Em Outubro você veio para o Brasil tocar no Rock in Rio com a banda Angra. O show foi ótimo, mas como sabemos a organização do evento não ajudou como deveria, mas os fãs reagiram de uma maneira muito diferente do que geralmente acontece em situações como aquela, eles lhe aplaudiram e gritaram o seu nome. Como é pra você ter fãs tão apaixonados e como você se sentiu naqueles momentos no Rock in Rio?
Me senti muito bem-vinda no Rock in Rio. Foi emocionante me apresentar com o Angra apesar de todos os problemas; Tive um ótimo momento com eles e com meus fãs brasileiros. Fiquei muito surpresa com a reação mágica do público e estou realmente ansiosa para voltar ao Rock in Rio com minha própria banda um dia.

Você pretende lançar algum álbum com um conteúdo de mídia diferente pra apresentar aos seus fãs?
Isso depende muito da gravadora e do que eles acham que é interessante ser lançado em diferentes territórios.

Quanto você acha que mudou artisticamente e pessoalmente, desde o começo de sua carreira? Você sentiu essas mudanças? Também gostaria de saber como você se desenvolveu vocalmente, como compositora e como cantora solo.
No começo tudo era novo e animador e agora depois de ter experiência em turnês ao redor do mundo e fazer minha música por vários anos, é claro que aprendi o que quero e gosto de fazer e o que não quero ou não gosto. Também cresci como mulher, não somente como uma artista porque quando comecei no ramo da música, eu era muito jovem e ingênua. Constantemente tenho aulas de canto com minha professora, porque acho que não há um fim pra esse processo. Como compositora eu ainda estou dando meus primeiros passos e aprendendo coisas novas dia após dia.